Desde que foi apresentado na GDC 2009 (ver posts anteriores para entender este) a indústria já vem especulando qual será o futuro a partir do momento que o OnLive estiver estruturado de fato. Temos hoje uma estrutura de mercado em que a Nintendo lidera com o Wii, em segundo a Sony e em terceiro a Microsoft. Sendo que esta atual cadeia não é definitiva, pois vimos altos e baixos da Nintendo e agora seguimos a sua retomada do primeiro lugar que vinha sendo detido pela Sony desde o playstation1. As decisões que cada um tomou no lançamento dos seus atuais consoles de ponta resultaram nesta figuração, sendo, dentre elas as principais: questão tecnológica de mídias de dos consoles e a diferenciação na interatividade homem-máquina.
Me pergunto se a apresentação do OnLive realmente tirou o sono de algum dos executivos destas gigantes do mercado?
Quando a Sony apresentou seu projeto de cd para a Nintendo, foram recusados e o resultado disto foram anos de liderança de mercado nas mãos da Sony.
Então a Nintendo decidi inovar mais uma vez e lança a proposta de uma nova jogabilidade através do wii. Gera um movimento no mercado e academia remetendo a uma mesma questão: será que desta vez funciona?
Funcionou e a Nintendo retoma o seu primeiro lugar no share of market.
E agora mais uma vez nos vemos frente a um grande lançamento tecnológico, que como, todos no passado, vem gerando polêmica, especulando 1001 perguntas e gerando nenhuma resposta. É interessante ver a divisão feita e todas as apostas que são colocadas na mesa, pelos grandes empresários e pelos estudiosos do meio. Ou quem não lembra do Bill Gates falando que o wii não daria certo porque os jogadores não conseguiriam se adaptar. Se adaptaram. Amaram. Mais importante: COMPRARAM!
Não podemos afirmar qualquer suposição como uma verdade final, pois poucos foram so que tiveram a experiência OnLive e as persppectivas são boas. Mas será que ele seria o suficiente pra decretar o fim dos consoles?
Acho que quando esta questão foi levantada, sejá lá quem levantou, esqueceu de dois importantes números:
1. + de 100 milhões de unidades vendidas de Nintendo DS. (noticiado pelo terra dia 11 de março)
2. + de 50 milhões de unidades vendidas de PSP. (noticiado pela MyGame: e-zone no dia 19 de fevereiro)
Porque estes dois números são tão importantes?
Simples porque o console mais vendido de todos os tempos dentre os home é o play 2 e o número total gira em torno de 140 milhões (noticiado pela Game vicio no dia 4 de março).
O que a carambola tema ver com o repolho?
Mais simples ainda, uma palavra que explica tudo: PORTABILIDADE.
Ambos os consoles (DS e PSP) possuem uma coisa que nenhum outro console dos mosntros em vendas do mercado possui, você pode carregá-lo no bolso, na mochila, na bolsa e levá-lo para onde bem entender. Eu tenho um psp, sou relaizada com isso, sempre tive os videogames do momento e jogava relativamente bastante, até o dia que tive que consiliar meu lazer com 10 horas de trabalho e mais 4 na faculdade. A minha solução para não retirar os jogos da minha vida foi optar pela portabilidade, como me considero uma Sonygirl, optei pelo PSP. E a cada jogo que compro pra ele, fico abismada com a capacidade gráfica que aquele aparelhinho mínimo apresenta. Bom, testemunhos a parte. Voltando ao OnLive, a tecnologia pode, veja bem que meu pdoe não passa de uma hipótese, decretar o fim fim dos home consoles, porém ele não pode ser levado dentro do carro, em longas viagens, navios e etc..
Sei muito bem de toda internet portátil que já possuímos e sei também da sua instabilidade e precariedade, mas estamos falando de Brasil, sabemos que nos States a coisa é diferente. Mas não muda de figura, carregar um modem + notebook para qulaquer canto não é o mesmo que ter um DS ou PSP no bolso.
Portabilidade é uma realidade a qual todos estamos nos adaptando, vemos aí celulares como o iPhone virarem ícones de moda e desejo como o ultimate celphone.
Pessoas correndo ou fazendo caminhadas com seus MP3 players no bolso.
Onde você olha em qualquer ambiente que esteja você terá um elemento desta portabilidade por pessoa lhe rodeando.
A cada dia as empresas de celular apostam mais nos planos de dados ilimitados, com preços mais acessíveis, celulares com mais funções e jogos melhorados.
O celular é hoje, um item de vestuário, quem já não presenciou a cena de um carroceiro atendendo o celular?
O celular é o item que pos abaixo a questão da classe social, não importa a qual pertença, quase todos tem um, seja ele com cartão ou de conta.
A portabilidade que a atual condição de vida exige está sendo acompanhada de perto pela tecnologia. O onLive vem com uma proposta interessante ao bolso, devido aos valores dos atuais consoles, mas será que não terá assinatura paga?
Quantos planos?
OnLive é provavelmente a inovação para o que conhecemos de jogos em home console, mas não pode ser feita uma afirmação universal como esta. Visto a vastidão do universo dos games. Lembrando de um público extremamente fiel, mas de fácil adaptação à novas tecnologias desde que bem executadas, qualquer previsão é imprevisível.
Temos hoje controles de play adaptados para pc, mas e o público do wii?
São pessoas que gostaram de uma nova proposta de jogo. Será que o Onlive consegue substituir isto?
A Nintendo possui algo particular com todos os periféricos que acompanham a linha Wii, estes que não possuem adaptação para pc. Então já pode-se enxergar aí uma separação de públicos em gostos. Visto aqui mais uma característica que a princípio o OnLive não pode suprir a partir de sua proposta inicial. Sim, eu sei que existem diversos periféricos para computador, mas também compreendo que existem variados tipos de público cada um com suas peculiaridades e exigências.
O Onlive chegará para suprir outro share de market, o da disseminação dos jogos nas mais variadas camadas econômico-sociais, devido ao valor para adquirir um dos consoles atuais. Jogar um jogo de play 3 no pc, com uma boa conexão e obter a mesma qualidade gráfica é realmente entusiasmente. Mas aqui mais uma vez levanto as questões: será pago? Quanto?
Me pergunto se a apresentação do OnLive realmente tirou o sono de algum dos executivos destas gigantes do mercado?
Quando a Sony apresentou seu projeto de cd para a Nintendo, foram recusados e o resultado disto foram anos de liderança de mercado nas mãos da Sony.
Então a Nintendo decidi inovar mais uma vez e lança a proposta de uma nova jogabilidade através do wii. Gera um movimento no mercado e academia remetendo a uma mesma questão: será que desta vez funciona?
Funcionou e a Nintendo retoma o seu primeiro lugar no share of market.
E agora mais uma vez nos vemos frente a um grande lançamento tecnológico, que como, todos no passado, vem gerando polêmica, especulando 1001 perguntas e gerando nenhuma resposta. É interessante ver a divisão feita e todas as apostas que são colocadas na mesa, pelos grandes empresários e pelos estudiosos do meio. Ou quem não lembra do Bill Gates falando que o wii não daria certo porque os jogadores não conseguiriam se adaptar. Se adaptaram. Amaram. Mais importante: COMPRARAM!
Não podemos afirmar qualquer suposição como uma verdade final, pois poucos foram so que tiveram a experiência OnLive e as persppectivas são boas. Mas será que ele seria o suficiente pra decretar o fim dos consoles?
Acho que quando esta questão foi levantada, sejá lá quem levantou, esqueceu de dois importantes números:
1. + de 100 milhões de unidades vendidas de Nintendo DS. (noticiado pelo terra dia 11 de março)
2. + de 50 milhões de unidades vendidas de PSP. (noticiado pela MyGame: e-zone no dia 19 de fevereiro)
Porque estes dois números são tão importantes?
Simples porque o console mais vendido de todos os tempos dentre os home é o play 2 e o número total gira em torno de 140 milhões (noticiado pela Game vicio no dia 4 de março).
O que a carambola tema ver com o repolho?
Mais simples ainda, uma palavra que explica tudo: PORTABILIDADE.
Ambos os consoles (DS e PSP) possuem uma coisa que nenhum outro console dos mosntros em vendas do mercado possui, você pode carregá-lo no bolso, na mochila, na bolsa e levá-lo para onde bem entender. Eu tenho um psp, sou relaizada com isso, sempre tive os videogames do momento e jogava relativamente bastante, até o dia que tive que consiliar meu lazer com 10 horas de trabalho e mais 4 na faculdade. A minha solução para não retirar os jogos da minha vida foi optar pela portabilidade, como me considero uma Sonygirl, optei pelo PSP. E a cada jogo que compro pra ele, fico abismada com a capacidade gráfica que aquele aparelhinho mínimo apresenta. Bom, testemunhos a parte. Voltando ao OnLive, a tecnologia pode, veja bem que meu pdoe não passa de uma hipótese, decretar o fim fim dos home consoles, porém ele não pode ser levado dentro do carro, em longas viagens, navios e etc..
Sei muito bem de toda internet portátil que já possuímos e sei também da sua instabilidade e precariedade, mas estamos falando de Brasil, sabemos que nos States a coisa é diferente. Mas não muda de figura, carregar um modem + notebook para qulaquer canto não é o mesmo que ter um DS ou PSP no bolso.
Portabilidade é uma realidade a qual todos estamos nos adaptando, vemos aí celulares como o iPhone virarem ícones de moda e desejo como o ultimate celphone.
Pessoas correndo ou fazendo caminhadas com seus MP3 players no bolso.
Onde você olha em qualquer ambiente que esteja você terá um elemento desta portabilidade por pessoa lhe rodeando.
A cada dia as empresas de celular apostam mais nos planos de dados ilimitados, com preços mais acessíveis, celulares com mais funções e jogos melhorados.
O celular é hoje, um item de vestuário, quem já não presenciou a cena de um carroceiro atendendo o celular?
O celular é o item que pos abaixo a questão da classe social, não importa a qual pertença, quase todos tem um, seja ele com cartão ou de conta.
A portabilidade que a atual condição de vida exige está sendo acompanhada de perto pela tecnologia. O onLive vem com uma proposta interessante ao bolso, devido aos valores dos atuais consoles, mas será que não terá assinatura paga?
Quantos planos?
OnLive é provavelmente a inovação para o que conhecemos de jogos em home console, mas não pode ser feita uma afirmação universal como esta. Visto a vastidão do universo dos games. Lembrando de um público extremamente fiel, mas de fácil adaptação à novas tecnologias desde que bem executadas, qualquer previsão é imprevisível.
Temos hoje controles de play adaptados para pc, mas e o público do wii?
São pessoas que gostaram de uma nova proposta de jogo. Será que o Onlive consegue substituir isto?
A Nintendo possui algo particular com todos os periféricos que acompanham a linha Wii, estes que não possuem adaptação para pc. Então já pode-se enxergar aí uma separação de públicos em gostos. Visto aqui mais uma característica que a princípio o OnLive não pode suprir a partir de sua proposta inicial. Sim, eu sei que existem diversos periféricos para computador, mas também compreendo que existem variados tipos de público cada um com suas peculiaridades e exigências.
O Onlive chegará para suprir outro share de market, o da disseminação dos jogos nas mais variadas camadas econômico-sociais, devido ao valor para adquirir um dos consoles atuais. Jogar um jogo de play 3 no pc, com uma boa conexão e obter a mesma qualidade gráfica é realmente entusiasmente. Mas aqui mais uma vez levanto as questões: será pago? Quanto?
Sendo a portabilidade uma das palavras da vez, podemos observar, por este viés, que os consoles não estão fadados ao fim, falando apenas em nível dos portáteis, pois arriscar qualquer palpite no momento, sendo que o OnLive ainda está em fase pré Beta, seria precipitação e burrice.
Para decretar o fim dos consoles como um todo temos de verificar tudo que eles proporcionam, e portabilidade é uma das suas qualidades. Mas se analisarmos pela questão econômica, OnLive vai virar febre.
6 comentários:
Do ponto de vista mercadológico o OnLive é quase uma utopia. Diferentes jogos, diferentes plataformas, diferentes mercados-alvo, diferentes publishers e, por fim, diferentes comportamentos de consumo em relação aos games. Aparentemente o OnLive se propõe a jogar tudo isso no lixo para deixar emergir a questão que, pra mim, é a principal ruptura de paradigma suscitada por ele: o entretenimento acima de tudo, sem fronteiras )parafraseando, por sinal, a última campanha da TIM).
Enfim, acho que o OnLive é a expressão do momento que se vive em relação à mídia. Menos fronteiras, menos restrições, mais diversão. A partir do momento em que o modelo vigente na indústria dos games começa a ser contestado de forma concreta, com o lançamento do OnLive, tudo muda, As empresas terão que inovar seus modelos de negócio se quiserem se manter rentáveis. Foi assim também com a web, é a evolução natural das coisas.
Não vejo como algo tão inovador assim. Mas uma experiência aprimorada de uma LanHouse. Mas vou explicar isto melhor num post seguinte.
Ele preenche, a princípio, a lacuna do entretenimento em um nível mais abrangente de economia. Conglomerando vários públicos em uma necessidade latente. O mesmo vimos acontecer com os celulares, os Smartphones ficam nas mão de quem tem maior poder aquisitivo, mas o restante da populaçãoa ainda assim tem acesso aos serviços básicos, que as vezes nem são tão básicos assim, através de aparelhos mais simpels que mesmo assim já são bastante complexos.
E há mercado para ambos.
Pode-se enxergar os consoles como os smartphones e o OnLive como o serviço mais básico e mais abrangente. Aqui colocando numa visão extremamente simplista da situação.
não acho que ele seja uma inovação de produto sob o viés tecnológico. mas a inovação a que eu me refiro é a de 'sacudir' um mercado de certa forma estagnado onde até então as coisas funcionavam de forma tranquila, como todo mundo ganhando seu rico dinheirinho. O que eu me pergunto agora, se o Onlive 'colar', é o que vai diferenciar a Sony, a Eletronic Arts e a Nintendo por exemplo. E é aí que tá a inovação. Inovação nos processos para se chegar a um diferencial competitivo, porque se - utopicamente falando - não tivermos mais a questão dos consoles e dos jogos desenvolvidos especificamente para cada um.
Aí se chega a uma inovação de branding, ou seja, dos atributos de cada uma das marcas que disputam sua gorda fatia nesse nicho de entretenimento que terão que ser muito bem trabalhados para que forme uma estrutura coesa e capazes de atrair seus consumidores para uma proposta relevante.
Isso sem contar a necessidade de inovação nos formatos midiáticos que com certeza irão surgir. Afinal, na sua campanha de reeleição, provavelmente Obama não faça mais anúncios in-game, mas OnLive, se a coisa pegar.
Isto é extremamente relevante, pensar nas possibilidades midiáticas que ele pode gerar.
Mas falando em mercado, o mercado de games está longe de estar estagnado, o Play 3 só não está vendendo mais, porque ainda não descobriram como piratear os jogos, mas a hora que rolar a nintendo volta a ter problemas. Pq a causa do play ser tão popular no Brasil é o nível de pirataria sobre os seus jogos, algo em torno de 99%. Por isto a SOny não cogita a abertura de um escritório oficial em terras tupiniquins. Já a Microsoft quer mudar isto com a abertura do seus escritório oficial de XBOX.
No exterior não sei como a questão do Onlive vai funcionar porque lá os valores são MUITO mais acessíveis que por aqui.
Porém no Brasil além de ele proporcionar uma popularização dos jogos também, temos que lembrar o quanto o brasileiro se afeiçoa a novas tecnologias. Temos um povo curioso que gosta de usufruir de novidades. Por mais que leve anos para OnLive chegar aqui a realidade esperada lá fora é diferente dá que será gerada aqui (caso seja lançado).
Mas o público de games em geral é chegado em novidades, priorizando a melhor experiência possível.
Eu pessoalmente achei a ideia genial! Eu mesmo ja imaginava que este tipo de serviço chegaria aos games mas nao sabia que seria tão rapido! Sim tem muitas questões a serem levantadas, mas fato temos lugares nos estados unidos europa e asia que a internete normal tem velocidade e latencia pra o bom funcionamento deste serviço. E o Fato do baixo custo dele já é um muito atrativo! Sim não só acho que vai dar certo, mas tenho certeza! Se não for o Onlive, alguma outra empresa na sequencia! A tecnologia que eles propoem é tão simples que não tem como passar desapercebida! Quanto aos consoles portateis eu concordo que são o grande trunfo do momento para as empresas de game tradicionais. Porem, transmição de dados wireless (ex Wi-Fi) Já é uma realidade! Vou dar um exemplo! Aqui em casa eu uso um programa homebreaw no meu DS que permite visualizar e controlar remotamente meu PC, nele dou comandos e vejo a tela do pc e consigo jogar um game de estrategia ou tiro, com uma velocidade de uns 10 FPS, na tela do console! Imaginem se pudermos fazer algo parecido num celular touch de tela grande andando na rua, via tecnologia de internet sem fio! Acho que um dia isso tambem chegara aos portateis! Fato o custo desta nova (velha)tecnologia pra ser implantado é tão baixo perto das atuais que, tenho certeza que não sera ignorado! Toda nova tecnologia precisa de um tempo pra adaptação!
POis é, apesar de tudo isto, sabemos da precariedade da tecnologia brasileira. Mesmo o nosso governo sendo um dos que mais investem na internet, tendo uma proposta de que até 2010, 70% das pessoas com pc terão acesso de banda larga. sabemos que promessas temos muitas. Mesmo com toda a questão do wi-fi sabemos que esta tecnologia ainda é limitada e necessita de muita banda não latente para funcionar da maneira devida. Levante a mão todo aquele que nunca reclamou do seu provedor. Então no Brasil, uma tecnologia dessas ainda fica anos luz. Mas acredito que lá fora, ela trará mudanças no mercado. O que fará bem para nós consumidores, pois estas mudanças incentivam a criatividade pra melhora. Mas não tão bem pro nosso bolso. Então mais uma vez questiono, vai ser pago? Quanto?
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